Chris Brown acusa Warner Bros de calúnia e pede R$ 2,9 bilhões em indenização

Escrito em 23/01/2025
Daniela Lima

Chris Brown processa Warner Bros. por R$ 2,9 bilhões, acusando calúnia em documentário

O cantor Chris Brown entrou com uma ação judicial contra a Warner Bros., exigindo uma indenização de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões, na cotação atual). O artista alega que a série documental "Chris Brown: Uma História de Violência", produzida pela Warner em parceria com a Ample, contém informações caluniosas que teriam prejudicado sua reputação.

De acordo com documentos obtidos pela revista Variety, o processo acusa os produtores da série de promoverem alegações falsas de abuso sexual e violência, mesmo após terem sido notificados, em outubro de 2024, sobre a inconsistência das denúncias apresentadas. A série, no entanto, foi lançada no dia 27 do mesmo mês.

Acusações desacreditadas
No centro do caso estão os depoimentos de uma mulher identificada como "Jane Doe", que alegou ter sido drogada e estuprada por Brown em um iate de propriedade do rapper Diddy, em Miami Beach. Segundo a petição, essas acusações já haviam sido desacreditadas anteriormente, e a própria autora teria histórico de comportamento violento em casos de violência doméstica.

"Lucros acima da verdade"
O processo argumenta que os produtores priorizaram ganhos financeiros em detrimento da verdade, utilizando informações falsas para atrair audiência. "Para ser direto, este caso se trata da mídia priorizando seus próprios ganhos financeiros acima da verdade", afirma o texto apresentado pelos advogados do cantor.

Chris Brown também ressalta que já abordou publicamente seus erros passados no documentário "Chris Brown: Welcome to My Life", lançado em 2017, e destaca que desde então amadureceu e evoluiu como pessoa. Ele alega que a nova série ignora esse progresso e busca retratá-lo de forma injusta.

Warner Bros. não comenta
Até o momento, a Warner Bros. não emitiu declarações sobre o caso.